Irrompem divinos diabos diabólicos
No cume da Montanha Sagrada,
Adormecendo os sonhos utópicos
E despertando a existência limitada.
A liberdade chora pelos condenados,
Que satânicamente podres e saturados
Inspiram sofrimento e infelicidade
E expiram as virtudes da Verdade.
Ninguém acode os desgraçados...
Lamentam o dia em que sonharam
E tentam arder a Vida que queimaram
Entre mundos imundos e enterrados.
A Vida nunca mais será vivida
- Nem que um dia Deus o queira -
Porque na Grande Montanha Perdida
A Verdade já não é verdadeira.
Fevereiro, 1994 ©